Desde o lançamento deste livro eu fiquei com aquele pressentimento de que seria “mais um” dos romances fofinhos que lotariam minha estante. Não podia estar mais enganada! E começaram a surgir as críticas, pipocaram os elogios e as frustrações com ele. Mais uma vez o receio se abateu sobre mim. Recebi o livro da editora Suma de Letras por meio de nossa parceria e confesso que custei a me interessar a ler.

Eu queria ler, mas já percebia que provavelmente seria uma leitura única, dessas que de alguma forma iria mexer comigo. Seja algo bom ou ruim.

Bom, eu li. E estou encarando o livro, as minhas anotaçãos durante a leitura e os quotes que marquei. Muitas emoções, conflituosas a principio, estão me dominando nesse momento. Respiro fundo mais uma vez e ao som de Colbie Caillat (*--*) e inicio minhas impressões sobre o MARAVILHOSO livro @MOR <3





O que logo chama nossa atenção e curiosidade sobre a obra é a forma que foi escrita. Não há uma narrativa propriamente dita, há uma troca intermitente de e-mails entre os personagens. É a partir desses e-mails que despertará as tantas emoções em nós leitores.

Emmi Rothner envia por engano um e-mail de congratulações de fim de ano para Leo Leike, que só estava na sua lista de contatos por conta de um e-mail que ela mesma enviou por engano meses antes ao tentar cancelar uma assinatura da revista Like. Logo após, aquele e-mail tão simplório e genérico desejando boas festas, Emmi recebe uma resposta bem ferina do tal senhor Leike, e a partir daí eles passam a trocar mensagens do correio eletrônico.

Graças a uma revista ruim sabemos que vivemos na mesma cidade. Mas fora isso? Nada. Não há outras pessoas ao nosso redor. Nós não moramos em lugar algum. Não temos qualquer idade. Não temos rosto. Não distinguimos entre dia e noite. Não vivemos em tempo algum. Temos apenas nossos respectivos monitores, rigorosos e sigilosos por si só, e temos um hobby em comum: interessamo-nos respectivamente por uma pessoa completamente estranha.


Tudo começou como uma brincadeira. Emmi com suas respostas sarcásticas e mania de listar os pontos importantes, atraiu a atenção de Leo, que estuda justamente as emoções das pessoas por meio de relações virtuais como as trocas de e-mails. Enquanto simplesmente “jogam conversa fora” eletronicamente, inicia-se um jogo de perguntas e respostas, cada vez mais inteligente e divertido que vai cativando ainda mais a curiosidade um do outro (e ainda mais a do leitor).

Pra mim, você é como uma segunda voz dentro de mim, que me acompanha durante o dia a dia. Você faz do meu monólogo interior um diálogo. Você enriquece minha vida interior. Você questiona, insiste, satiriza, você entra em conflito comigo. Eu lhe agradeço tanto por seu humor, seu charme, por sua vivacidade e, sim, até mesmo por suas “vilezas”.


Conforme o tempo passa e os e-mails se intensificam, o fascínio passa a ser evidente em seus textos. Mas Emmi é uma mulher casada e conforme ela gosta tanto de afirmar, MUITO BEM CASADA, o que atrapalha a “relação” que os dois passam a construir virtualmente.

Desde o início, Emmi é personagem que realmente não consigo gostar. Admiro o modo como ela se expressa nos e-mails, mas a vejo como uma mulher hipócrita, que diz estar muito feliz em sua família perfeita, mas de certa forma está muito carente de atenção, que por fim encontra em Leo o que deseja. 

O tempo todo a gente adequa nossos sentimentos às circunstâncias, poupa aqueles a quem amamos, interpreta as centenas de pequenos papéis do dia a dia, pesa as coisas na balança, a fim de não pôr em risco a estrutura geral, afinal a gente também faz parte dela.


Nem preciso dizer que sou muito mais o Leo Leike... Ele é inteligente, e aparenta ser charmoso e encantador em seu modo de escrever. O que de certa forma me deixa triste na obra é que Leo merece um amor, merece aquele carinho, e ele espera profundamente que Emmi seja a pessoa a dar isso a ele! Eu como uma leitora apaixonada, realmente desejo tudo isso.

Eu gostaria de estar agora com você. De estar abraçado com você. De passar somente uma noite com Emmi. Eu fico de olhos fechados. Eu não preciso saber como você é. Eu só preciso cheirar você e beijar e sentir, bem de perto. Eu estou rindo de felicidade. Isso é traição, Emmi?


Mas será que Emmi seria capaz de conhecer pessoalmente o adorável e esperto Leo Leike, sem se importar com as consequências e se entregar a esse “amor virtual” (veja como evolui a “relação”)???

Dúvidas, curiosidade, risadas e algumas lágrimas de frustração envolvem leitor desde o primeiro e-mail até a última resposta!!

Daniel Glattauer fez um trabalho incrível, que não deixa a desejar e só faz o leitor ansiar por mais. Daniel, Daniel, você conseguiu me enlouquecer com sua história e me deixou aqui, abraçada ao livro, balançando de trás para frente, implorando debilmente a continuação!!!

Sei que você leitor já deve ter lido/ouvido isso de muitos outros blogueiros, mas é sério, por favor dedique umas horas (podem ser poucas, pois o livro é bem fino) do seu dia e entregue-se a leitura desse diálogo que irá mostrar-se apaixonante, e que irá te prender até aquela doce palavrinha no fim do livro :: “continua...”


Estou aqui agora segurando meu coraçãozinho e implorando febrilmente que a Suma de Letras traga para nós, o próximo livro dessa maravilhosa e instigante relação, em breve....

Não deixe de dizer o que achou da resenha e de @MOR ^^


Comentando na #Resenha de hoje você ganha mais chances na hora de concorrer ao “Eu Comento, Eu Ganho” do mês de Maio!! =)


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